Sunday, April 01, 2007

Velhos discos, novas sensações

Aos poucos o apê é cada vez mais um lar. O time agora está completo. MS chegou, foi recebido com farofa e galinha e trouxe a vitrolinha na qual tenho ouvido meus velhos vinis (o auge se deu na manhã de domingo, com o Sticky Fingers, dos Stones, estourando os tímpanos).


Ao mesmo tempo em que revirava minha adolescência, o novo se fez presente. No sábado, almoço no chinês da Umberto I com as novas amigas da Aclimação e o círculo vai se aumentando. Elas conhecem pessoas que eu conheço e amo em Bauru, velhos amigos, novas conexões. As conversas vão nos aproximando, gostam de lugares que eu gosto. Tudo prova que somos todos da mesma tribo humana.


À noite, a nova velha amiga Sha me apresentou, enfim, o idch. Lugar lindo, quadros lindos, bebidas deliciosas, som black amador, oscilante, com bons e maus momentos, mas valeu a pena. Volto para casa de madrugada, à pé. Tudo continua tão perto... Os amigos estavam acordados> Demorei a dormir, ansioso pelo dia seguinte, pois veria minha irmã após três meses.


Acordei cedo, comprei frutas e fui andar de bike e consegui subir a Brigadeiro parando apenas duas vezes, num semáforo e para tomar uma água. O sol estava escaldante e eu estava orgulhoso e feliz. Mana chegou com o simpático Andrés e fomos ao Halim, um restaurante/lanchonete árabe excelente, no Paraíso, na rua Rafael de Barros. Se você for, peça uma picanha de carneiro por mim e um uzzi_ que é uma comida quase inexplicável de tão boa. Outro hit é a esfiha fechada de ricota, um espetáculo.


De lá, fomos ao Centro Cultural, na Vergueiro, tudo a pé. Pela primeira vez na vida, veria um show de Zé Geraldo, de quem só conhecia uma ou duas músicas, no máximo, mas era um compromisso com os amigos de Santos. Que felicidade dá ver um cara tão feliz quanto ele no palco. Músicas novas com muito a dizer, como “Porra, Mano!” e velhos clássicos como “Senhorita”.


Mais uma vez o velho e o novo. Músicas antigas de um artista renovado, velhas amizades rejuvenescidas, algumas delas já com 23 anos, como o Fábio, que foi meu colega na 3a série do fundamental!!! Depois mostrei, orgulhoso, a casa nova para os amigos, e daqui descemos até a Lazzarella, no Bixiga, novidade para eles, um clássico para mim.

9 comments:

Lara Prafrentex said...

Adorei o nova velha amiga, Zoyd. Mas vc podia ter sido menos humilde ao falar do IDCH (assim, com maiúscula, respeite o tempo, plô!!!)e ter usado adjetivos como Fantástico e Sensacional. Não seria exagero.
Ah! preciso te contar sobre como a minha noite terminou depois que vc me deixou sozinha com o mocinho... Pára de pensar besteiras, Marcelo!

Bjos

MO said...

OK, saberei mais tarde. Ainda Tô em casa.

Anonymous said...

estou adorando seus textos... e acho que preencho os requisitos da "mulher perfeita"...

Anonymous said...

E mais, também adoro me apaixonar!!!

MO said...

Anônima, se revele! Ainda que só para mim.

Anonymous said...

Com o maior prazer! Passe seu e-mail que escrevo para você!

MO said...

Você não me conhece?

Anonymous said...

Infelizmente, não... Mas gosto tanto dos seus textos que sinto que já nos conhecemos, ou melhor, que eu já o conheço (um pouco!!!).

Anonymous said...

Escrevo, escrevo, escrevo... breve!!!