Saturday, February 20, 2010

Inspiração

Normalmente o autor busca em sua musa a inspiração. Mas o que fazer quando a musa lhe cobra inspiração? Pensei toda a noite nisso e cheguei à conclusão que o melhor é cumprir a “ordem”.

Se eu tivesse coragem o suficiente para tanto, escreveria um poema. Mas não gosto dos meus versos de adulto e me envergonho em publicá-los, isso quando eu chego a terminá-los. Gosto das letras das canções que compunha quando jovem, com os meus amigos de banda. Não tenho vergonha em escutá-las. Mas toda tentativa que hoje faço para colocar minha alma em versos me soa atrapalhada e feia.

Mas minha musa, a mulher que eu escolhi pra viver, com toda razão, quer que eu escreva algo sobre nós, sobre nosso amor. Cabisbaixo, acredito que a cobrança é justa e peço desculpas pela falta de algo novo aqui nesse espaço.

Talvez uma lista? Vou derramar aqui todos os adjetivos que ela merece e que agora me vêm a cabeça (com certeza ela merece bem mais): linda, charmosa, carinhosa, companheira, apaixonante, estimulante, iluminada, curiosa, guerreira, corajosa, sexy, generosa, namorada, amante, enfim, a mulher que eu sempre quis. E minha inspiração para viver.

Entretanto, acho que isso não basta para ter o meu perdão. Vou arriscar.

Rezei a todos os anjos para encontrar
O amor que ela ora me dá
Sabia que poderia estar longe e
Até a Paraíba fui para buscar

Caminhando eu iria se possível fosse
Logo decidi, voei
Alcancei, enfim, quando a toquei
Rápido, mas nada rasteiro
Amor para viver inteiro

Sunday, May 03, 2009

E agora, Marcelo?

“Vivi quatro dias no paraíso ao lado do meu amor, trocando juras intensas e verdadeiras”. Esse é o resumo, numa frase de uma linha, do que foi o primeiro encontro com meu amor, no mês passado, em João Pessoa.

Depois, de volta, continuava com os pés levemente afastados do chão, como num êxtase prolongado. Passei o primeiro sábado no Hopi Hari, ainda confortável, com a minha filha, usufruindo o presente dado pelo meu amor, mas quem estava presente era ela. Como eu queria que ela estivesse conosco, rindo de nossas brincadeiras, comendo nossa comida, passando calor e frio no mesmo dia, conforme os desígnios do fim de abril em São Paulo.

No domingo, surgiu a ressaca, a alegria do parque foi substituída por um vazio intenso e uma tristeza profunda. Sentia, demais a ausência de Clara. O cansaço e a ressaca do passeio me fizeram passar o dia em casa, aumentando o branco em mim, uma lacuna. Era como se os fatos passassem em frente ao meu rosto, sem deixar marcas.

Só havia espaço para uma pergunta, parafraseando Drummond: “E agora, Marcelo?”.

Essa era a abertura do texto que eu escreveria na noite de domingo passado ou no início da semana passada, mas que, devido ao trabalho, a retomada da rotina, etc, eu acabei não escrevendo e não publicando.

Os dias passam e buscamos eu e a Clara a resposta juntos. Outro dia, num papo sobre filhos, na verdade, sobre quando tê-los, ela questionou sobre a diferença de experiências entre nós e eu disse: “Onde tá a confusão? Isso é normal”. Sabiamente, do alto de seus 21 anos, ela respondeu: “É normal, por isso é confusão”.

Ela tem toda razão, pois se antes de nos conhecermos havia dúvidas de que nosso relacionamento é real, após os quatro dias juntos na Paraíba, não há dúvida nenhuma de que o que sentimos um pelo outro é verdadeiro e normal. E, sendo normal, um sentimento humano, cheio de imperfeições, confusões.

Para concluir o assunto, naquela conversa matinal rápida, lapidei:

“Onde tem gente, onde tem emoção, meu amor, é sempre assim...
sempre vai ter confusões, o coração vai sofrer apertos...
sabia disso desde que fui praí, mesmo quando tínhamos nossas pequenas tensões.
Hoje, eu não sinto mais aquele aperto no coração a cada vez que temos nossas rusgas.
A ansiedade negativa agora passou e deu lugar apenas a uma saudade positiva, a saudade das boas lembranças.
O futuro não é mais medo ou algo a se temer, é uma esperança.
E eu te amo. Você é a razão de tudo isso.”

E passados 11 dias da última vez que estive com você, meu amor, e aguardando ainda 51 para estar com você de novo, continuo achando a mesma coisa. O futuro não é mais algo a se temer, é uma esperança. E eu te amo.

Desculpe qualquer erro nos últimos dias, aqui de longe é difícil ser perfeito ao expressar algo, mas a gente já venceu a distância uma vez, vamos vencê-la de novo e encontraremos a resposta juntos. Te amo.

Sunday, March 08, 2009

Elegia ao amor


Há tempos um filme não mexia tanto comigo emocionalmente como "Fatal", de Isabel Coixet ("Elegy", 2008). Saí realmente abalado da sessão que acabo de assistir no Espaço Banrisul de Cinema, em Porto Alegre. Após uma longa caminhada, sentar no escuro era tudo o que eu queria fazer para pensar um pouco na vida, nada melhor do que assistindo um filme de Isabel, uma autora do qual já vi “Minha Vida Sem Mim” e a “A Vida Secreta das Palavras”.

Isabel sabe filmar o amor, definitivamente. Diante do título idiota que recebeu no Brasil e, como não havia lido nenhuma resenha, pensava, erroneamente, que o filme era uma escorregadela da diretora pela velha-história-do-professor-muitos-anos-mais-velho-que-se-apaixona-pela-aluna-que-acaba-mal-com-a-morte-de-alguém.

Errei, ainda bem. Isabel acertou, de novo.

Há alguns dias, desde que, aparentemente, pus fim a um capítulo de um ano e meio de minha vida, só tenho pensado numa “aluna” que conheci, 13 anos mais nova, que mora do outro lado do país e que mexe comigo de uma forma devastadoramente positiva.

Vendo o filme, senti tudo o que sente o professor David Kepesh, brilhantemente interpretado pelo fleumático e técnico Ben Kingsley, e acho que entendi o que sente Consuelo, que ganha vida através de Penélope Cruz, divina. Trinta e poucos anos mais velho que Consuelo, batido por anos de relacionamentos fugazes, ele, na casa dos 60, não sabe lidar com as emoções e não sabe, claro, lidar com esse novo relacionamento.

Entretanto Kepesh não quer sofrer, ele corta tudo pela raiz e um dos que mais sofre é seu filho, Kenny, de cuja mãe ele se separou quando o rapaz era um garoto. Quando busca resposta no pai, Kenny só encontra interrogações. Simultaneamente, o professor busca uma estabilidade no estranho e durável relacionamento com a executiva Carolyn, a qual vê a cada 20 dias.

Entendo o sofrimento do professor, entendo seu medo, e me via nas cenas dele, especialmente, quando ele ficava sozinho no apartamento, querendo dizer tudo o que sentia para Consuelo, enciumado, pensando onde e com quem ela passava a noite. Entendi também quando ele teve medo e evitou uma festa da família dela, o que causou o fim do relacionamento.

Uma cena, em especial me tocou. Após uma briga, Consuelo liga para Kepesh. Ele pensa que ela vai terminar com ele até que dispara: “o que você espera de mim”. “Você tem a vida inteira por viver e eu só estou esperando o dia em que você vai me dizer que vai embora”, ele responde.

O solitário pensar do professor, destruído por anos de pragmatismo e de apologia do prazer, tem sentido, mas não é o que quero para mim. Quero viver até a última gota esse sentimento maravilhoso do amor, que me põe conectado a milhares de quilômetros de distância, com uma pessoa tão diferente de mim, mas linda e pura. Quero viver a nossa história. Obrigado por existir e demonstrar tão claramente o seu ser. E obrigado, Isabel, por me fazer refletir com um filme tão belo, verdadeira elegia ao amor.

Monday, December 08, 2008

Todos temos um pouco de Vicky e Cristina

... ou sobre como Woody Allen pode ser inspirador.

Esse texto é para quem viu Vicky Cristina Barcelona, de Woody Allen. Mas quem não viu pode ler também. É fim-de-ano e todos ficamos meio idiotas nesse período do ano. A gente olha para os 11 meses anteriores, vê que não conseguiu ou não quis mudar muita coisa e acha que pode virar super-homem em 30 dias. Infelizmente, não é assim.

É mais ou menos como auto-confiança da Vicky... Romântica, ela chega a Barcelona para um mestrado, de casamento marcado. Ela acha que nada na sua vida vai mudar e que vai voltar igualzinha após essa viagem.

Outros já podem olhar a vida como Cristina. Meio perdida e sem ter feito nada de que pudesse se orgulhar, ela aposta tudo e nada na viagem e se encanta com o pintor Juan Antonio de cara... E ela vive, tudo, de fato... Vejam o filme, não é meu objetivo contar o filme aqui...

E, no sábado, eu ainda não tinha visto o filme, se já tivesse tudo poderia ser diferente... Talvez eu estivesse R$ 199 menos pobre ou estaria R$ 199 mais feliz... mas não estaria me sentindo como agora: pobre e infeliz. Tudo dependeria da atitude que tivesse empregado durante o episódio desastroso que vivi.

A pessoa romântica, ou quando fica romântica, é meio imbecil. Muitas vezes, devido a solidão, ou à infelicidade de um dia ou outro, ela tende mais à fatalidade. Talvez seja essa a origem dessa minha crise... que, diferente da americana, vai passar. Há dias vinha tentando contato com uma moça, uma moça que me escapa por vários motivos. Ela mora longe, ela não pára quieta. Tudo que, a Vicky aqui não deveria dar atenção, mas...

Mas, meu lado Cristina pesou mais forte e eu segui em frente. Após dois foraços na sexta, tentei de novo a moça em questão... No MSN, a convenci que nos encontrássemos... O “mi casa” não funcionou e parti para um campo neutro. Um bar a meio caminho para ambos... Perto do bar há bons hotéis... Não pestanejei, no bar os beijos estavam bons, a comida e a cerveja, idem... (R$ 54). O papo sobre nossas vidas passadas, idem...

Por volta das 19h, nos registrávamos num dos bons hotéis (R$ 125). Valeria a pena, para minha casa ela não queria ir, pois tinha entrevista no dia seguinte, mas disse que ficaria e voltaria cedinho para casa, a tempo do compromisso. Para mim seria bom também, pois depois, dali, ficava fácil para buscar minha filha...

Tudo começou bem. “Aproveitamos a estadia” e, logo depois, saímos para que ela comesse algo, pois ela não tinha comido no primeiro bar... Ao voltarmos, ela já não era mais a mesma pessoa... Fumou um cigarro e da janela, olhou para mim como se uma parede fosse e disse que estava enjoada, que não iria ficar e que estava com saudade de sua casa, de sua cama... Agora, como Juan Antonio que sou, tentei contemporizar tudo, fui gentil e a levei até o ponto de ônibus e ela se foi... Eram pouco mais de 22h e eu estava possesso! Como pude ser tão bocó, estúpido, idiota... Porque eu acho que posso tudo??? Porque sou tão Vicky e tão Cristina ao mesmo tempo???

Tudo isso porque??? Porque minha Maria Elena se foi???? Porque ela não me quer mais??? Porque ela mesma não sabe o que quer??? E eu menos ainda??? Só sei que, depois que a moça entrou naquele ônibus e eu fiquei sozinho no quarto daquele hotel, tudo que eu queria era chamar meu amor para estar comigo naquele quarto. Mas, além da extrema cara-de-pau que se teria de ter para fazer aquilo, eu ainda estava triste depois de nossa última conversa, a mesma tristeza que me fez chamar a outra moça, mesmo, no fundo, sabendo que não daria certo...

Só sei que, depois de todas las mierdas, só penso numa coisa. Numa frase de Woody na boca do personagem Juan Antonio, comentando como vê a vida, apesar do jeito negativo de olhar a vida de seu pai, um poeta que, por odiar a humanidade, não publica sua poesia, muito parecido com a filosofia de sua amada Maria Elena, que pinta e não expõe: “I affirm life, despite everything” (eu afirmo a vida, apesar de tudo).

E é essa auto-afirmação da arte, é essa vontade de viver cada gota de vida, que me atrai ao cinema de Woody Allen e me faz pensar e aprender que, apesar de todas as merdas e de horas gastas em vão, sozinho num hotel ou de frente para o computador, vale a pena viver. É tudo um aprendizado. E não posso me arrepender de estar vivo e ter minha filha linda e sentimentos que uma vez transformados em algo produtivo, outras pessoas podem até considerar arte.

Saturday, August 09, 2008

Enterro de anão


Eu vi. Eu juro que vi. Uma carreata do Levy Fidelix na avenida Paulista! Ele é candidato a prefeito de novo!!! O mais incrível, a carreata tinha quatro carros, um deles era um Uno roxo. Que sucesso! Pena que eu não tinha uma câmera para registrar esse feito histórico.

Para quem não conhece, o Levy é de um partido nanico cuja sigla é PRTB (não me perguntem que p... é essa!). É o homem do aerotrem e que já disse que quer fazer avenidas em cima do Tietê e do Pinheiros... Sacanagem, hein, Levy, o Malufão disse no debate que essa seria a obra da vida dele (dele e dos netos que iriam viver da "comissão" até a oitava geração).

Parabéns, Levy. Com você, São Paulo é mais engraçada e idiota.

Wednesday, July 30, 2008

O campeonato ainda não acabou


Após 27 anos de devoção, finalmente cumpri a promessa feita aqui nesse blog (pelo menos acho que foi aqui) e pela primeira vez na vida fui ao estádio assistir um jogo do meu time, o Clube de Regatas Flamengo. Apesar da derrota de 1 x 0 para o Palmeiras, no Palestra Itália, um resultado normal em qualquer circunstância, o campeonato não acabou e vamos para cima Mengo!

Muito pelo contrário, pelo menos para mim, essa derrota foi uma vitória. Superei minha própria preguiça, o medo, o cansaço e fui, mesmo em território adversário (não consigo dizer inimigo, e até porque minha filha, do alto de seus sete anos se diz palmeirense e fã de Valdivia!!!). E outra, quem torce para um time glorioso como o Flamengo não precisa se incomodar com nenhum adversário.

Fiquei muito feliz em sentir-me integrante de uma verdadeira nação. Nossa pequena torcida, não mais que 10% do público, estava espremida num cantinho do excelente estádio do Palmeiras. Ouvi todos os sotaques possíveis e imagináveis. Havia cariocas nas fileiras bem atrás de mim, estava com um conterrâneo de Santos ao meu lado, a noiva dele e o pai dela, de Itajubá (MG). Um pouco mais para baixo estavam mais alguns cariocas e muitos, muitos nordestinos. Meu time é o Brasil e eu amo ser flamenguista por isso.

Tive a felicidade de ver meu time atacando no gol que estava bem na minha frente no primeiro tempo. Foi legal, apesar dos pesares. O time se ressente da falta de um meia-armador. No quadro atual do futebol brasileiro da primeira divisão não precisa ser um Zico. Um bom distribuidor de bola resolveria. Diego Tardelli é completamente medíocre e Obina, por mais esforçado, é jogador mesmo de segundo tempo e de Maracanã. Ele não cabe em gramados pequenos, como o do Palestra.

Se arrumar um meia em meio a esse entra e sai de meio de temporada (ficamos sujeitos a essa coisa horrenda de vender jogadores no meio do campeonato por não nos adaptarmos ao calendário europeu), o Flamengo estará com certeza, no mínimo, entre os cinco primeiros do campeonato. Mas, independentemente, do resultado, “uma vez Flamengo, Flamengo até morrer”.

Tuesday, July 22, 2008

Ressuscita-me!

No último dia 19 fez 11 meses que eu a Ju nos conhecemos. O início oficial de nossa relação, dois meses depois, salvo engano, foi o tema do meu último post aqui no blog. Mas porque o silêncio?.

Aprendi, ao longo dos anos, a escrever na inquietude ou na dor, mais ou menos como é no blues. Da dor extraía meus textos, que podiam até conter humor e alegria, raramente consegui escrever sobre a felicidade, sobre a boa rotina, sobre o lado pouco romântico dos relacionamentos.

Vou falar aqui da briga que tivemos sobre se comprávamos ou não um tampo novo de privada? Ou sobre a minha resistência em comprar uma cortina?. Não dá, né?

Ingênuo, não falava nem aqui, nem para ela, sobre bobagens que me inquietavam, não me relacionei o suficiente. Fiquei devendo explicações. Ok, faço aqui meu mea culpa.

E nesses sete meses achava que eu era a pessoa mais feliz do mundo e achava que ela pensava o mesmo. Até que numa noite de maio, ela me disse tudo que estava doendo nela. E eu ouvi, calado. E doeu, doeu muito em mim, principalmente sobre duas coisas as quais eu vou falar para ela no nosso próximo encontro. Ela sabe o que é e eu não vou expor aqui. Esse blog é sobre mim e como sobrevivo aos relacionamentos conturbados da minha vida de trintão e pai quase workaholic.

Nos dois meses que se seguiram após essa noite, mergulhei em minhas angústias e também numa solteirice dedicada. Ressuscitei o velho caderninho e tentei averiguar possibilidades deixadas para trás pouco antes de conhecer a Ju. Foi interessante? Foi. Mas não senti firmeza para ir além. Algo faltava.

No período, também viajei, encontrei grandes amigos de longe, disse tudo que estava na minha cabeça. Foi quando comecei a pensar se poderia superar a dor e até dar o primeiro passo, ligar para a Ju, etc, mas me segurei. Vi também os amigos de perto e pensei muito no vaticínio de um grande amigo. Ele dizia: “Meu, o teu problema é que você gosta de seduzir e pronto. Esse é o teu barato. O grande barato de se relacionar, que é o dia-a-dia, você não tem paciência para aturar”.

Confesso, amigo, eu nunca parei de pensar nessa frase. E tem horas que eu acho que é verdade, e tem horas que eu acho que é uma mentira deslavada.

E algo continuava faltando. Até que um dia ela me ligou e nos amamos aquela noite com um desespero pouco comum. Dias depois, ela reapareceu e pediu para voltar. Eu disse que precisava pensar, que havia muito o que discutir, principalmente aquelas duas coisas. A principal delas: eu sou um pacote composto por mim e minha filha. Quem quiser entrar nessa família, vai ter que levar o pacote todo, não pode querer apenas uma parte. Eu vou me sentir parcialmente infeliz se nós dois não pudemos estar juntos nessa casa.

Perto do aniversário dela, decidi: queria voltar. Mandei flores, pedi o retorno. Como em toda boa novela, agora foi ela quem disse não e que as coisas que havia dito na última noite juntos tinham feito ela pensar. Nada mais justo (o placar deve estar uns dois a dois)... Até que da última quinta-feira para cá, parece que está tudo como antes, tudo normal, mas ainda precisamos conversar sobre aqueles dois pontos. Entretanto, não consigo negar, está melhor com você do que sem você.