Tuesday, May 29, 2007

Andando na Bela Vista

Tenho andado pelas ruas do novo bairro com olhos de criança. A Brigadeiro, a Treze de Maio, a Pedroso e a Vergueiro eu já conhecia mais ou menos bem, das idas ao Madame Satã, nos velhos tempos, e à Speranza. Mas agora aproveito o tempo para, de vez em quando, subir e descer pelas travessas e paralelas entre elas e vou me acostumando com o seu misto de decadência, destruição e beleza, ou às vezes tudo junto. São novos nomes para mim: Artur Prado, Martiniano de Carvalho, Monsenhor Passaláqua, Humaitá, Santo Amaro, Maria Marcolina, João Julião...


Subo e desço por esses nomes e vejo seu esplendor. Está no meu bairro a vista que hoje considero a mais bonita da cidade. A que se tem do viaduto Beneficência Portuguesa, olhando para a 23 de Maio, sentido Centro. Os bebedores de gasolina em seu frenético vai-e-vem, com um canteiro lindamente verde nesta época do ano ao centro e belíssimas e frondosas árvores do lado direito, ao fundo o prédio do Banespa... Antes gostava mais da vista sentido zona sul, com o Centro Cultural e a cúpula da Catedral Ortodoxa, como referência, mas o novo empreendimento imobiliário, medonho, bem na boca do Metrô Paraíso, estragou tudo.


Outro dia, tinha um compromisso e confundi a Vergueiro com a Liberdade e fui descendo pelas paralelas da Brigadeiro e da 23 até a Condessa de S. Joaquim. No caminho, descobri sem querer o convento das Carmelitas e a Igreja de Nossa Senhora do Carmo. Outro domingo, esperava encontrá-la aberta, mas depois da missa das 11h, ela só reabre às 18h30. Bastou ler a placa.


Aproveitei, desci e conheci a feira do bairro, na rua Santo Amaro, perto da Jaceguai (aquela do Silvio Santos e do Oficina). Provei o pastel, senti o cheiro das flores e vi as utilidades domésticas de última geração, como o desentupidor de pia que parece um câmbio de carro... Mas foi subindo a Brigadeiro pelo mão sentido Jardins que fiquei triste.


O belo hotel Danúbio, onde uma época funcionou o clube Base, está fechado. Suas cúpulas azuis, de inspiração bizantina, com acabamento feito com pequenos ladrilhos azuis e amarelos, parece que esperam que alguém as tome pela mão e cuide delas. Esse prédio precisa ser tombado, porque é lindo, como a pequena rua Adoniran Barbosa, de casas simétricas e coloridas...


Prefiro deixar a decadência da Brigadeiro de lado e volto para o lado de dentro e me deparo com a mais surpreendente construção. Uma típica vila italiana inteira, a Vila Itororó, entre a Maestro Cardim e a rua Martiniano de Carvalho, transformada num gigantesco cortiço e completamente abandonada. Uma grande casa, uma mansão típica dos tempos do café ou do início da industrialização paulistana, toma conta da paisagem. Na sua lateral, seis belíssimas colunas jônicas ou dóricas ornamentam o conjunto de fins do século XIX e seus rococós...


Olhando mais um pouco por cima do muro, me surpreendo mais ainda, pois uma rua de paralelepípedos lá embaixo termina no muro do terreno, crianças jogam bola, as roupas estão no varal, numa cena típica de Nápoles. Estava eu num filme italiano??? Não, estava em São Paulo, a cidade que eu escolhi para viver.


*****

Na mesma Bela Vista, também vou me acostumando com o comércio, seus costumes e seus horários. A pior e melhor coisa é o Extra. Ponto de convergência, costuma estar mais lotado depois da meia-noite, do que às 20h, mas a empresa do seu Diniz insiste em manter pouquíssimos funcionários na madruga. Resultado: filas enormes no caixa rápido do careiro supermercado, mas na Pedroso tem o Pão de Açúcar, que também fica aberto até tarde. O jeito é tentar a sorte por lá... É tudo caro mesmo, não é , seu Diniz??? Aliás, Carrefour, Wal-Mart, onde estão vocês, seus covardes??? Vamos quebrar esse monopólio!!!


Mas o bom mesmo do bairro é o Sacolão Brigadeiro, sob o viaduto Treze de Maio, que na verdade tem outro nome na placa: Armando Puglisi, o Armandinho do Bixiga, fundador do Vai-Vai, se não me engano... Bem, o pessoal do sacolão é muito legal. Você pede, eles dão um jeito e sempre tem o sorriso e simpatia da moça do caixa, que eu já descobri não se tratar de uma moça, mas de uma quase quarentona, mas ela não parece, pô... Tá sempre sorrindo!!!


Ontem descobri o padoca Dengosa, na Artur Prado, que serve sopa e pizzas num salão no andar superior, com um preço bem bacana e serve o honesto chopp Itaipava, que eu tomei com sopa, e muito bem acompanhado, o que dá muito certo no frio. E tem o bar em frente ao sacolão, o Dascanio, ou outro nome parecido (ainda estou me acostumando), com preços honestos, um dia tem chorinho com samba, outro dia Blues... Subindo mais um pouco tem a pizzaria Comilão, um segredo do bairro. É bom morar aqui, estou feliz.

Sunday, May 20, 2007

Transições (sonho, delírio e realidade)

"Não adianta amolar pensamento em pedra cega" (dito popular)

Pessoal, primeiro é preciso pedir desculpas. Andei meio sumido. Na verdade, estava por aí, mas tudo estava acontecendo muito rápido e os fatos se sucedendo tão sem tempo para uma digestão apropriada, que ainda não havia chegado a hora certa de falar. Acho que agora chegou.


As transições em minha vida este ano têm passado depressa. Primeiro, a mudança: missão cumprida e consolidada, inclusive com festa de inauguração devidamente realizada. Simultaneamente, tenho cuidado do meu corpo, sempre relegado a segundo plano. Comecei o RPG semana passada e tenho feito os alongamentos regularmente, o colesterol está sob controle com a dieta, o estômago também. As pedaladas continuam.


No plano financeiro (caralho, isso aqui está parecendo horóscopo da Claudia, mas beleza...), meu aniversário de 33 anos finalmente passou, o pedido de saque foi feito, amanhã o tutu deve estar na boca do caixa e o ar, enfim, começará a ficar mais leve de respirar e finalmente vou poder ajudar minha filha com o aparelho e visitar o Rio que tanto amo.


No plano familiar (gostei dessa forma de indexar as coisas), o relacionamento com minha filha está super amoroso. Me reconheço nela a todo momento, entretanto as visitas serão mais escassas (parte da transição financeira), mas serão de mais qualidade, eu prometo.


No amor, entretanto, a fase de transições continua. Depois de sonhar com uma moça que começou a namorar no dia que a conheci e com outra que vai embora semana que vem, o interesse migrou para uma baixinha (mais uma baixinha: do opposites attract?) atraído por um scrap e um comentário no meu blog que mexeram comigo e me seduziram.


Foram dias mirando o objetivo até que ele foi alcançado. Entre cigarros e cervejas, cervejas e cigarros, os beijos vieram, depois... Bem, depois ela acordou, levantou, foi embora e eu fiquei gamado, querendo que tudo acontecesse de novo. Muitas conversas depois o de novo não veio e lá fui eu na despedida da moça que vai embora e ela apareceu com outro cara.


Não soube suportar a minha decepção com ela, mas também a minha ansiedade, meus delírios que criaram expectativas desnecessárias e exageradas. Perdeu, Zoydinho, perdeu...


E assim o mundo gira e a lusitana roda. Uma semana depois lá estava eu numa baladinha que eu nunca tinha ido na vida e sou devidamente apresentado a uma garota genial, super simples e simpática, cuja vida também já teve uns turnovers básicos... e rolou um clique. E era real, humano, quente e terno. Parece o fim de uma era confusa e o começo de outra, mais relaxada e tranqüila.

Sunday, May 06, 2007

O Fim da Virada

“Além do horizonte existe um lugar bonito e tranqüilo pra gente se amar” (Roberto/Erasmo Carlos)


Tive uma Virada Cultural maravilhosa. Minha jornada começou às 20h de sábado e terminou às 8h de domingo. Doze horas de música, dança, cantoria e muita paz.


Vi a Exposição da Clarice Lispector, no Museu da Língua Portuguesa, em paz e sem fila, pude ver quase todas as gavetas, assistir à entrevista dela, olhar, sentir, curtir o indizível que Clarice era especialista em dizer.


Depois fui ver Sergio Dias, dos Mutantes, em show solo. Chatices progressivas e virtuosismo à parte, ele provou ser um excelente vocalista, além de muito bom guitarrista. Depois de cantar uma música chatíssima em que dizia não gostar de samba e ser doente do pé, Sergio levou uma versão antológica de “Balada do Louco” e depois o samba “Minha Menina”, de Ben, no bis. Gostosa contradição, como São Paulo e como a Virada.


Em seguida, curti o Clube do Balanço, tendo como convidado Erasmo Carlos. Apesar de um bêbado pentelhérrimo atrás de mim e puxando papo, curti o show ao lado de um pessoal super bacana de Osasco, que dançava muito. Fui abençoado por uma apresentação sublime e classuda do vice-rei do Brasil, que abriu sua participação com “Coqueiro Verde”. Após um discurso banhado de otimismo: “o sentido da arte é o amor e esse tipo de evento confirma que a gente ainda tem a ousadia de imaginar coisas utópicas: a arte capaz de deter a violência”, Erasmo cantou “Além do Horizonte”, sem saber o que viria depois.


Dali ainda tentei ver o Jards Macalé no Municipal, mas a fila estava impossível e encontrei e confraternizei com vários amigos. Fiquei ouvindo o show na escadaria com a amiga Fabi e dali fomos todos ver o Gerson King Combo mandar ver seus “Mandamentos Black”, com uma participação especial de Lady Lu, mãe do guitarrista de sua banda, também num clima de paz: "se você conhece alguém que gosta de arrumar briga, manda ele arrumar mulher", simplificou o irmão de Getúlio Cortes.


Encerrei a noite com o Beatles 4Ever fazendo um show de hits dos Beatles, quando estava previsto que fosse tocado a íntegra do Magical Mistery Tour. Mas foi razoável, Rampazzo realmente interpreta Harrison perfeitamente. “While My Guitar Gently Weeps” e “Something” foram algo acima da média para uma banda cover. O resto do show foi insosso, qual o meu estado físico às 7h15.


Tava tudo bem, tudo ótimo, mas pertinho dali, na praça da Sé, nem imaginava eu (quer dizer, eu imaginava antes de a Virada acontecer que o show deles seria um problema, mas, vou me reservar a não comentar, pois no meio da paz em que estava, não conseguia pensar neles) fãs dos Racionais MCs e a PM entraram em confronto (leia um relato sobre o tumulto, clicando aqui). A tenda de Eletrônico da XV de Novembro teve que parar suas atividades e a rua foi depredada, pois a PM “limpou” a praça e o tumulto se espalhou. Mais uma vez, a PM de São Paulo prova não saber lidar com situações de confronto e um certo diabinho dentro de nós fica pensando se é possível o mundo dos Racionais caber no “nosso” mundo, mas isso é odioso só de pensar.


Só sei que cheguei em casa satisfeito e feliz, mas acordei triste com as notícias. Para ajudar, ao mesmo tempo chega a notícia de que o jornalista que denunciou o caso dos vereadores pedófilos de Porto Ferreira foi assassinado de forma covarde e que Sarkozy e seu facismo venceram a eleição francesa. Notícias nada alvissareiras. Acho que o sonho de Roberto e Erasmo só vai se concretizar depois da geração dos meus netos, se ainda houver mundo até lá.

Friday, May 04, 2007

Um assalto, muita sorte, uma conversa fascinante, um B.O. e um beijo

Foi depois da festa do Agora que eu fui assaltado. Caminhava para o ponto de ônibus da Amaral Gurgel para pegar o ônibus de volta pra casa. Segui pela Major Sertório, pois sempre andei por ali de madrugada. Olhava as “damas da noite” quando fui cercado por dois jovens que me seguraram e levaram a carteira, o relógio e o celular, aquele imprestável.


Logo depois passou uma viatura da PM, que deu uma volta de dois minutos no quarteirão, mas os ladrões já tinham pinoteado e já deviam estar pensando em como transformar meu relógio querido e meu celular odiado em pedras de crack. Como sempre, não havia dinheiro na carteira. Não fui ferido. Por estar levemente alcoolizado não esbocei nenhuma reação e não tive raiva de nenhuma espécie. Foi a primeira vez que fui assaltado em São Paulo após 11 anos na cidade.


Só fiquei bem sentido, pois o relógio era de muita estimação. É um dos presentes mais marcantes que ganhei de meu pai. Foi o prêmio pela formatura em jornalismo, em 1996. Significou muito pra mim porque me mostrou que meu pai, independente das ressalvas que tinha sobre a minha profissão (ele queria que eu me formasse em direito), tinha orgulho daquele pequeno sucesso, muito mais dele do que meu. Afinal ele havia conseguido formar o filho mais velho dele, que tinha um diploma que ele não tinha. E meu pai não tinha inveja disso, tinha orgulho.


Mas alguém lá em cima provou mais uma vez que gosta muito de mim. Todos os meus documentos e lembranças (fotos da Isabella, papeizinhos, anotações que eu guardava na carteira) foram encontrados na Rêgo Freitas. A família que guardou minhas coisas mora numa casa simples em Heliópolis e lá fui buscar os documentos à tarde. Ofereci, de coração, uma recompensa, mas dona Gisleine disse que não era necessário e que ela tinha obrigação de fazer o possível para ajudar. Fez mais que o possível. Encontrou o telefone de um amigo anotado num papel, ligou para ele e Claudio me ligou avisando da novidade.


Ao fim da jornada estava esgotado e havia praticamente perdido o dia de trabalho, mas estava feliz por ser tão abençoado. Pude dedicar-me a conversar com N, que estava meio downzinha. Ela é uma garota fascinante que se abre lindamente como uma flor que está desabrochando, que compartilha sentimentos e tem olhos faiscantes que eu teimava em achar que eram azuis, mas não são. Nós falamos bastante e sobre quase tudo. Ela mexe comigo. Me convidou para um típico lugar que eu não iria nunca, mas eu vou só porque quero vê-la. Quero estar mais perto dela, quero conhecê-la mais. N, você brilha e eu quero um pouquinho da sua luz, mesmo você defendendo a pós-modernidade, que eu não acredito existir.


Entretanto, um sorriso no ônibus na volta do DP (pois é, ainda arrumei tempo para fazer o B.O. do assalto) me fez começar a crer na pós-modernidade. Supostamente chamada Bel, supostamente de 25 anos, supostamente publicitária, Bel estava bebinha e sorriu após cambalear e quase cair o corredor do ônibus. Como parecia que ela cairia fiquei preocupado. Ela seguia para o mesmo lado que eu, trocamos olhares e sorrisos e começamos a conversar. Tivemos ainda mais 15 minutos de um papo muito louco, mas que senti ser verdadeiro. Ela me fez prometer que se eu a visse de novo que não falasse com ela e que eu não pedisse o telefone dela. “Gosto de ser e não de ter”, foi como ela justificou. Será essa a pós-modernidade? Cumpri minha promessa e ela disse que ela era a (personagem principal de..) Doce Novembro e pediu fervorosamente: “assista”. Vou assistir.


Escoltei a bela e cambaleante Bel até o ponto de ônibus onde ela pegaria a conexão para sua casa supostamente nos Jardins e meu dia muito louco acabou com um beijo com gosto muito bom de cigarro e cerveja. Foi nossa primeira e última vez e foi ótimo, uma história completa em 20 minutos. Se todos os dias, os seres humanos tivessem 20 minutos de qualidade, como os que tive com N e com Bel, a vida de todos nós seria muito melhor e jovens pobres talvez não precisassem roubar. Como disse o cobrador do ônibus: sem amor, gentileza e educação, a vida não tem sentido.

Thursday, May 03, 2007

Continuando a matar a auto-negligência

“Sua coluna é um caso sério, como é que você nunca fez nada por ela até hoje?”.

“Provavelmente, mais pra frente, se você não fizer nada, você vai ter que operar essa coluna”.

“Teu alongamento é zero”.

“Você tem uma vértebra mal desenvolvida, o que é comum em casos de artrose”.

“Essa dor no seu quadril é bursite ou tendinite e a outra, irradiada, ciático. Sua bacia é pequena para o tamanho do seu corpo e aí os músculos da região ficam mais alongados que o normal (será essa a origem do meu rebolado à la Windsor?)”.

“Sua perna direita é levemente maior que a esquerda”.

“Vale a pena você investir em você, faz umas sessões de RPG”.

“A impressão que dá é que você resolveu cuidar de você de uns tempos para cá”.

Todas as frases são verdadeiras e o pior é que eu já sabia tudo isso (menos o lance da bacia e da perna menor que a outra). E, apesar dos pesares, estou orgulhoso das última frase do médico. Queria ou não, no último ano e meio, desde a cirurgia, eu tenho cuidado melhor de mim.

Mas foi um choque, mesmo assim, ouvir todo esse rosário do ortopedista. Pra mim, elas (as frases) são a prova capital que palavras bem colocadas têm um poder enorme sobre o ser humano. Se o meu médico fosse um bundão, provavelmente o que ele disse entraria por um lado e sairia por outro, mas este dr. Angeli, tão contundente quanto o cartunista, deu o tiro de misericórdia na minha preguiça e na minha resignação. Chegou a hora de cuidar de mim, obrigado. Vou fazer RPG em breve. É só sair aquela bufunfa.

Esse foi o começo do meu dia, nada alvissareiro, exceto por uma passagem, sem querer, ao errar o caminho do consultório, pela magnífica fachada da igreja de Nossa Senhora do Carmo (nenhuma carolice aqui, só admiração), a das irmãs carmelitas, coisa linda, linda de morrer. Um amarelo pálido em meio a um céu azul promissor de ontem de manhã.

O dia seguiu, sobrevivi, fui tocando, outras coisas saíram, pessoas novas vieram conversar (tô falando de você, futura ex-loira...) e Isabella me deu duas provas de sua fibra, da altura de seus cinco anos (quase seis, quase seis). Ela se comportou super bem no teste do aparelho móvel e aceitou resignada (explico mais pra frente porque isso é bom) que o aniversário dela não vai ser no McDonalds.

Não há nenhum anticapitalismo aqui. Minha luta por uma comida mais natural e saudável (que não é só minha, amém), me faz levar a Isabella raramente ao Mc, e por isso concordei que ela poderia ter uma festa de aniversário lá, porque festa é exceção, como era a Coca-Cola lá em casa, “nos idos de 63”, mas o Mc de Maringá parou de oferecer o serviço e melou todo nosso esquema. Orientada por mim, a mãe dela deu outras sugestões e falou a real para a Isabella, que entendeu (um sinal de maturidade). Ela terá uma festa alternativa e com a presença deste escriba em pessoa.