Mengo!!! Mengo!!! Vi as imagens da comemoração da torcida do Flamengo no Rio. Como queria estar lá ontem!!! Mas não estava, estava aqui em São Paulo, de volta a minha amada cidade após 15 dias fora. Então tá bom, eu queria estar em Santo Amaro, Itaquera, Jd. Miriam, no Braz, todo e qualquer lugar com grande concentração de nordestinos, comendo um sarapatel, cercado de gente maravilhosa do meu povo maravilhoso, brasileiro, gritando MENGO!!!
É o meu time, eu o escolhi. Me emocionei, aos 7 anos, não esqueço, no dia do segundo jogo contra o Cobreloa, quando os chilenos, caçaram Zico e companhia em campo. Perdemos, mas, em campo neutro, em Buenos Aires, na negra, o futebol-arte, e o toque de bola imbatível do Flamengo venceu. Este era o meu time, dali em diante. Para sempre. Estava superado o óbvio, a escolha óbvia de torcer para o Santos, o time da minha cidade. Meu coração já tinha dono: Zico, seus sócios, e depois seus herdeiros.
E como é bom ver o Flamengo ganhar um título nacional de novo. A última alegria que tive com o Mengo foi o tri-carioca em cima do Vasco, com aquele golaço do Petkovic de falta, Isabella na barriga da mãe. Depois, tudo o que eu quis do time é que ele fosse rebaixado. Durante muito tempo achava que a única solução, para que os dirigentes picaretas do Flamengo se rendessem ao óbvio e reformulassem o time, fosse o rebaixamento, agora acho que não. Só a Glória salva o Flamengo.
Thursday, July 27, 2006
Thursday, July 20, 2006
PROCURA-SE NAMORADA, URGENTE...
Homem, 32 anos, pouquíssimo exigente, morador da zona sul, nível superior, procura fêmea para fins de namoro, com possibilidade, inclusive, de casamento e/ou reprodução.
Pai, separado, bem apanhado, sem doenças crônicas graves, em plena higidez mental, dentição completa, funções sexuais e reprodutoras ativas. Conhecedor das prendas do lar e da administração doméstica e orçamentária.
Dote considerável..., proporcional ao pé-de-meia (42).
EXIGE-SE:
Que a parceira goste de crianças, a mesma pode, inclusive, já ter uma ou até duas. A candidata deve estar disposta a fazer sexo de 3 a 4 vezes por semana (média nacional), e não usar drogas injetáveis, inaláveis ou fumáveis. Possua dentição completa ou com próteses não-aparentes, tenha o aparelho reprodutor em ordem. Pode ser loira, morena, ruiva (estuda-se propostas de orientais), baixa ou alta, magra, no ponto, ou com alguma suculência, desde que sem grandes reentrâncias. Se não for peluda (isso inclui as partes pudendas), melhor.
Dá-se preferência a não-fumantes e com nível superior em andamento ou já cursado. Ganha pontos se tiver olhos claros e pele clarinha. Ganha muitos pontos se o nariz tiver alguma característica exótica. Pintas na pele, ou sardas, são desejáveis. Pode beber, inclusive além de socialmente. Não precisa saber cozinhar, mas deve gostar de caminhar e, se possível, de praticar esportes. Ganha pontos se gostar de rock, exceto heavy metal pós-NWOBHM.
Pai, separado, bem apanhado, sem doenças crônicas graves, em plena higidez mental, dentição completa, funções sexuais e reprodutoras ativas. Conhecedor das prendas do lar e da administração doméstica e orçamentária.
Dote considerável..., proporcional ao pé-de-meia (42).
EXIGE-SE:
Que a parceira goste de crianças, a mesma pode, inclusive, já ter uma ou até duas. A candidata deve estar disposta a fazer sexo de 3 a 4 vezes por semana (média nacional), e não usar drogas injetáveis, inaláveis ou fumáveis. Possua dentição completa ou com próteses não-aparentes, tenha o aparelho reprodutor em ordem. Pode ser loira, morena, ruiva (estuda-se propostas de orientais), baixa ou alta, magra, no ponto, ou com alguma suculência, desde que sem grandes reentrâncias. Se não for peluda (isso inclui as partes pudendas), melhor.
Dá-se preferência a não-fumantes e com nível superior em andamento ou já cursado. Ganha pontos se tiver olhos claros e pele clarinha. Ganha muitos pontos se o nariz tiver alguma característica exótica. Pintas na pele, ou sardas, são desejáveis. Pode beber, inclusive além de socialmente. Não precisa saber cozinhar, mas deve gostar de caminhar e, se possível, de praticar esportes. Ganha pontos se gostar de rock, exceto heavy metal pós-NWOBHM.
Friday, July 14, 2006
Frase do dia 1
"É proibido em todos os Estados. Para falar a verdade, é proibido em todos os Estados, menos no Texas." (do exterminador de pragas contratado pela vizinha dos Sem-Floresta ao falar de uma das armadilhas que havia instalado no quintal da animalcida). Cinema americano. Anti-Bush até nos filmes infantis.
Relâmpago McQueen é a edição ultra-moderna de Ulisses
Homero finalmente encontrou sua versão 3-D. Faltou o melodrama de Penélope e suas recusas a todas propostas de casamento, mas Carros (Cars, 2006, EUA), da Pixar (a.k.a Disney, por enquanto), é meio que uma versão super animada da epopéia do guerreiro grego, que desaparece em meio a uma missão e retorna triunfante para retomar seu reino.
Relâmpago McQueen (uma clara homenagem ao ator Steve McQueen, um piloto fora das pistas) é um carro novato muito veloz e audaz, uma espécie de Rookie of The Year. Patrocinado por uma empresa que produz o melhor anti-ferrugem do mercado, marca da qual o jovem bólido tem vergonha, ele espera ser o futuro campeão da Copa Pistão e ser patrocinado pela grande marca que dá apoio ao atual campeão _um veterano prestes a se aposentar.
Após um empate triplo numa corrida, que McQueen perde por pura arrogância, ao não aceitar o conselho da equipe para trocar os pneus, o título tem que ser decidido numa corrida extra na Califórnia. No meio do caminho, nosso Ulisses de metal acaba se perdendo de sua nau, no caso seu caminhão e fiel escudeiro Mack.
Sem faróis, sem GPS e sem conhecimento de estrada, McQueen se perde no mar, no caso o meio do caminho, numa beirada da Route 66, aquela mesmo, a clássica estrada eternizada por Chuck Berry. O carro acaba parando em Radiator Springs, uma cidadezinha que outrora foi a rainha do grande canyon, hoje meio que uma cidade fantasma, mantida pelo amor de seus cidadãos _o juiz Hudson, a promotora Sally, o hippie Ramone, e o guincho Mate, o borracheiro Guido, entre outros, todos fantásticos e muito bem dublados na versão brasileira.
A diferença maior para o enredo de Ulisses está aí. Na história clássica, o herói tem que retornar a seu meio para retomar o seu amor. Na trama de Joe Ranft, o desvio no caminho é preciso para McQueen se encontrar e descobrir que a vida é muito mais que uma pista de corrida.
Na cidadezinha, ele descobre o amor (Sally, uma Porsche carrera com tattoo tribal), a natureza, o valor das coisas simples e seu ídolo, o grande Hudson Hornett, tricampeão da década de 50. É aí que o lado Disney da Pixar entra forte e o desenho ajuda a moldar o caráter de crianças mundo afora.
Apesar de um enredo sobre máquinas, Carros é incrivelmente humano ao mostrar como o homem pode destruir verdadeiros paraísos, destruir economias de cidades pequenas, o meio-ambiente, os sonhos de outras pessoas, com atos impensados, em troca de um atalho que faz menos de 10 minutos de diferença no final do caminho. A trilha, nesse momento introspectivo do filme, nos oferece um Randy Newman inspiradíssimo que entrega a belíssima “Our Town” a magnífica interpretação de James Taylor, soberbo...
Paramos por aqui, para saber como esse Ulisses moderníssimo consegue retornar ao seu meio e sair vitorioso, vocês devem ir ao cinema, com ou sem seus filhos, e assistir. Vale a pena.
Logo, logo, assim que possível, comentarei o engraçadíssimo Os Sem-Floresta.
Relâmpago McQueen (uma clara homenagem ao ator Steve McQueen, um piloto fora das pistas) é um carro novato muito veloz e audaz, uma espécie de Rookie of The Year. Patrocinado por uma empresa que produz o melhor anti-ferrugem do mercado, marca da qual o jovem bólido tem vergonha, ele espera ser o futuro campeão da Copa Pistão e ser patrocinado pela grande marca que dá apoio ao atual campeão _um veterano prestes a se aposentar.
Após um empate triplo numa corrida, que McQueen perde por pura arrogância, ao não aceitar o conselho da equipe para trocar os pneus, o título tem que ser decidido numa corrida extra na Califórnia. No meio do caminho, nosso Ulisses de metal acaba se perdendo de sua nau, no caso seu caminhão e fiel escudeiro Mack.
Sem faróis, sem GPS e sem conhecimento de estrada, McQueen se perde no mar, no caso o meio do caminho, numa beirada da Route 66, aquela mesmo, a clássica estrada eternizada por Chuck Berry. O carro acaba parando em Radiator Springs, uma cidadezinha que outrora foi a rainha do grande canyon, hoje meio que uma cidade fantasma, mantida pelo amor de seus cidadãos _o juiz Hudson, a promotora Sally, o hippie Ramone, e o guincho Mate, o borracheiro Guido, entre outros, todos fantásticos e muito bem dublados na versão brasileira.
A diferença maior para o enredo de Ulisses está aí. Na história clássica, o herói tem que retornar a seu meio para retomar o seu amor. Na trama de Joe Ranft, o desvio no caminho é preciso para McQueen se encontrar e descobrir que a vida é muito mais que uma pista de corrida.
Na cidadezinha, ele descobre o amor (Sally, uma Porsche carrera com tattoo tribal), a natureza, o valor das coisas simples e seu ídolo, o grande Hudson Hornett, tricampeão da década de 50. É aí que o lado Disney da Pixar entra forte e o desenho ajuda a moldar o caráter de crianças mundo afora.
Apesar de um enredo sobre máquinas, Carros é incrivelmente humano ao mostrar como o homem pode destruir verdadeiros paraísos, destruir economias de cidades pequenas, o meio-ambiente, os sonhos de outras pessoas, com atos impensados, em troca de um atalho que faz menos de 10 minutos de diferença no final do caminho. A trilha, nesse momento introspectivo do filme, nos oferece um Randy Newman inspiradíssimo que entrega a belíssima “Our Town” a magnífica interpretação de James Taylor, soberbo...
Paramos por aqui, para saber como esse Ulisses moderníssimo consegue retornar ao seu meio e sair vitorioso, vocês devem ir ao cinema, com ou sem seus filhos, e assistir. Vale a pena.
Logo, logo, assim que possível, comentarei o engraçadíssimo Os Sem-Floresta.
Tuesday, July 11, 2006
Carros
Assim que eu tiver tempo para sentar e escrever direito, vou falar tudo sobre Carros, um dos melhores filmes que eu vi nos últimos tempos. E comentem, porra, senão eu fico triste...
Sunday, July 09, 2006
A vida é torcer
É pai. 62 anos ontem. Bem vividos, não sei. 36 anos no prédio, demissão no ano passado, depois da aposentadoria. Agora tá bem, mas tá com aquela doença, cujo nome você não gosta de falar. Eu sei como é difícil para você, afinal de contas o tio teve também, e não teve sorte.
Bem, mas a vida é torcer, meu velho, e eu estou contigo. Já esqueci tudo, tá? Esqueci que você me proibia ir muito longe com a bicicleta, mas lembrei que foi você que segurou o celim da bike até eu aprender a andar... Esqueci que você não gostava que eu jogasse bola, mas, mesmo assim, batia uma bolinha com a gente na praia. Esqueci, principalmente, que você não queria que eu tivesse banda e esqueci que você queria que eu fosse doutor...
Mas, com você, eu também aprendi a ser turrão e fiz tudo, no fim das contas, do jeito que eu quis. E tenho que agradecer a você, por você ter sido meu pai. Por isso, ontem, na hora dos parabéns, eu corri para pegar a câmera e bater as duas últimas fotos do filme, porque, infelizmente, poderia ter sido seu último bolo de aniversário, apesar de que eu tenho certeza que não será.
Talvez você não saiba, mas eu te amo, e vou estar junto contigo.
Bem, mas a vida é torcer, meu velho, e eu estou contigo. Já esqueci tudo, tá? Esqueci que você me proibia ir muito longe com a bicicleta, mas lembrei que foi você que segurou o celim da bike até eu aprender a andar... Esqueci que você não gostava que eu jogasse bola, mas, mesmo assim, batia uma bolinha com a gente na praia. Esqueci, principalmente, que você não queria que eu tivesse banda e esqueci que você queria que eu fosse doutor...
Mas, com você, eu também aprendi a ser turrão e fiz tudo, no fim das contas, do jeito que eu quis. E tenho que agradecer a você, por você ter sido meu pai. Por isso, ontem, na hora dos parabéns, eu corri para pegar a câmera e bater as duas últimas fotos do filme, porque, infelizmente, poderia ter sido seu último bolo de aniversário, apesar de que eu tenho certeza que não será.
Talvez você não saiba, mas eu te amo, e vou estar junto contigo.
Monday, July 03, 2006
Pra não dizer que não falei da seleção
Independente da polêmica se o pessoal tinha que marcar o Henry ou não no lance do gol ou fazer linha de impedimento (alô Roberto Carlos!!!), independente da desunião do time, das esquesitices e teimosias do Parreira, da overdose de cobertura da Globo, da não-Copa do Ronaldinho Gaúcho, informo que não deixo de ser brasileiro, independentemente de o Zidane ter jogado muitissima bola sábado.
Informo também que não deixarei de torcer, na Copa, para algum time que tenha algo de brasileiro. Então, pra frente Felipão!!! Quem sabe tu volta. Avante escola de Sagres, avante infantes portugueses. O mundo pode ser de vocês de novo, ainda que por algumas horas.
Bem, mas antes de mais nada. "Ah, Parreira, vai tomar no cu..."
Informo também que não deixarei de torcer, na Copa, para algum time que tenha algo de brasileiro. Então, pra frente Felipão!!! Quem sabe tu volta. Avante escola de Sagres, avante infantes portugueses. O mundo pode ser de vocês de novo, ainda que por algumas horas.
Bem, mas antes de mais nada. "Ah, Parreira, vai tomar no cu..."
Como eu era feio...
Olha, nunca me considerei um lindo, não sou mesmo, mas, caralho, na pós-adolescência, na faculdade, eu era a própria encarnação do Beelzebu. Entretanto, as coleguinhas, ah as coleguinhas, mesmo com os mullets da época só de rever algumas delas, quase que paixões platônicas de outrora retornam...
Quem me achar nas várias fotos em que apareço no link abaixo ganha um drops de cogumelo... Beijo no coração.
http://deborahokida.multiply.com/photos/album/4
Quem me achar nas várias fotos em que apareço no link abaixo ganha um drops de cogumelo... Beijo no coração.
http://deborahokida.multiply.com/photos/album/4
Desculpem qualquer coisa...
Amigos, os textos estão cheio de pequenos erros de pontuação e deslizes de estilo, como repetições de palavras num mesmo parágrafo. Peço desculpas a todos, mas informo que não vou revisar não. Tô escrevendo de lan house e revisar custaria uma graninha... Melhor poupar para novas idéias, que não faltam.
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